quinta-feira, janeiro 18, 2007

1º assalto - resposta ás teimosias do almaro

Loures, 18 de Janeiro de 2007


Meu querido amigo Almaro,


Como solicitavas, aqui estou a responder à tua carta do dia 17, passado ainda muito próximo.
Oh amigo, aqui entre nós que ninguém nos ouve, achas mesmo bem pespegares-me assim, em público, com um redondo Não nas fúcias...? apre... ainda tenho a bochecha zonza...
Uma pessoa para aqui toda cuidados com o teu bem estar, a perceber como a falta de tempo se fez tua sombra, a querer deixar-te liberto da tua função de meu querido editorzinho e o que é recebe em troca...? um imenso e bem redondo Não, nas trombas...
Assim, vindo do denso nevoeiro, em vez de um tão esperado D. Sebastião... o teu redondo Não! Olha que uma destas...
Tá bem que, depois de me tentar refazer da pública vergonha, ainda com aquele descomunal Não, a bailar-me à frente do nariz, lendo mais cuidadosamente o fundamento da nega, confesso que fiquei mais animadita.
Ajudou que tivesses reconhecido, também publicamente, essa tua " teimosia verdadeiramente irracional".
Fizeste-me lembrar o meu querido Patrono de profissão, quando dizia ter uma filha tão teimosa como uma mula, a quem só lhe faltaria mesmo escoicinhar...
Por outro lado, não precisavas explicar que não gostas de promessas, especialmente as que poderás não conseguir cumprir, que a gente sabe...
Sabe que, por essas e por outras é que nem bem chegas-te a nascer para a política... adiante.
Ai amigo, olha o testamento que já para aqui vai e acreditas que ainda nem comecei a responder-te ao que verdadeiramente queria ?
E o diacho, é que estou no fim do meu tempo livre de almoço, se não te importasses, voltava a escrever-te mais logo, para terminar a resposta.
Agora vê se não me aplicas um novo valente Não, que ainda não estou refeita do outro e não tenho a tua capacidade de te recompores dos tombos...
Ai credo, ainda bem que isto fica só entre nós, olha a surpresa dos nossos leitores, eles sim surpreendidos,com esta Surpreendida, apanhadinha de todo, pelo teu redondo Não.

Deixa-te um abraçito, ainda meio zonzo,

a tua Surpreendida