terça-feira, dezembro 19, 2006

negritudes de um limite

Pinta-se a alma de negro angústia,
Aperta-se o nó laçado no peito,
Por náufrago no limiar de todas as fronteiras...
Descoberto para cá da linha do infinito,
Resgatado por anjos sem asas,
Marcam-no sinais de luta quase perdida...
Em prelúdio de advento,
Supremo encanto de celebração de vida,
Renasceu-me o sorriso no olhar...