segunda-feira, maio 15, 2006

os destempos do não querer

Presos numa só cor, ou em cor nenhuma,
Vivendo à margem do mais puro da alma,
Fugindo à tentação de um golpe de asa,
Acomodados no medo de um sentir novo,
Conformados com migalhas de sonho, de ilusão,
Encostados à vida sem realmente a viver,
Para aqui parados no tempo de nós próprios,
A querer ser livres...

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

No coments... muito amor!Na mouche!

1:13 da tarde  

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