sábado, janeiro 20, 2007

(in)confidências - resposta a "em dias de desculpa"

Loures, 20 de Janeiro de 2007.


Moço de uma figa,


Que ainda por cima, confessas o enorme gozo que te deu o não redondo, grande safadinho.
E agora arranjamo-la bonita... olha só como ficou o teu trisavô ... é que zangado, nos mete em cada estrangeirinha...
O certo é que, não sei porquê, não lhe resisto. Não sei se é aquele feitiozinho danado, que até lhe eriça a franja e lhe faz esbugalhar os olhitos, se que diacho é, que o torna irresístivel. Quer dizer, não é só isso; um homem daquela idade a praticar parapente e asa delta...que radical, que robustez física. Por outro lado a sensibilidade de apreciar música clássica, que bem. Não liga a cinema, mas também um homem não pode ter tudo... Em compensação, gosta de Fernando Pessoa como eu, que must... tivesse eu mais uns cinquenta anitos e não sei não...
Ai amigo, tu desculpa que até me esqueço que é teu familiar chegado, haja decoro.
E depois tu sabes que, afinal, o que tenho por ele é uma grande admiração, um profundo respeito e uma imensa estima,isso sim.
Mas mudemos de assunto.
Então que é isso de te andares a arrastar na escrita por entre nuvens e olhares ?
Mas olha, enquanto caíres que nem "pena-d'asa-de.uma-cotovia, em coisas que voam no olhar, salpicadas de pirilampos de água,por entre fragmentos de andar a pé, sob um céu iluminado de pingos de luz, que se derretem em sonhos, por sopro leve de asas de vento... sempre te digo, que podes continuar a arrastar-te assim, um deleite.
Seu malandreco, sempre a dizer que não gostavas de embrulhos de presente e olha como embrulhas-te o teu dia em papel de Natal...sim, até te adivinho, não foste tu, foi o matreiro e sorrateiro do nevoeiro...
Eu sei amigo, não perco esta mania de te espreitar por entre nuvens e olhares e ficar, toda entretida, a brincar com as palavras que desenhas, desculpa...

Fica um abraço sorridente e amigo,

da tua

sexta-feira, janeiro 19, 2007

falando de coisas sérias- resposta a "eh meninos..."

Loures, 19 de Janeiro de 2007.


Meu muito querido Sr. Francisco,


Permita-me a ousadia do tratamento carinhoso que não afasta, bem pelo contrário pretende acentuar, o profundo respeito que o Senhor me inspira, por muito considerar a sua profícua idade.
Não sabe, meu querido Sr. Francisco, como admiro a sua firmeza de carácter, a natural irreverência que lhe é tão peculiar, a agilidade de pensamento, a capacidade de zurzir a torto e a direito, sempre que a nobreza da causa o incomoda.
Bem sabe, porque o sei capaz de ver para além do tempo e entender para lá da aparência humana, que o que acabo de dizer, é absolutamente sincero e não qualquer tentativa de o induzir a desculpar-me das minhas falhas, pois que não fujo ao reconhecer e assumir das minhas culpas.
Não era, acredite, minha intenção desconsidera-lo ou de algum modo causar-lhe melindre e se o fiz, ainda que inconscientemente, aqui lhe expresso as minhas mais sinceras desculpas.
Pressinto que lhe agrade em tudo sinceridade e tenho que lhe confessar que estou triste com o Senhor, porque há tempo lhe escrevi uma saudosa carta e não logrei obter resposta.
Sei que me considera lamechas e admito que o seja até por natureza, mas desde que sofro os efeitos secundários de uns medicamentos a que não posso escapar, o senhor nem sabe o quanto se me aguçou o sentir...
Mas também sabe o quanto me entrego por inteiro, na defesa de gentes, literalmente falando, de causas por inerência, de princípios por convicção, de sonhos por continuar a acreditar.
O meu escasso contributo na luta contra o sistemático incómodo que me habita, traduz-se na tentativa de pugnar pela defesa dos mais elementares direitos, liberdades e garantias, de quantos necessitando da defesa desses mais básicos princípios, acreditam que, de algum modo o posso fazer, a cada dia que passa; tão só isso.
Se lamechices de nada valem e efectivamente nada resolvem, abrir discussões teóricas sobre temas de um tamanho melindre, é coisa que deve caber a quem saiba do que fala e o faça de forma séria, contribuindo para combater clamorosas hipocrisias.
Que contributo poderia ser o da Surpreendida, meu querido Sr. Francisco ? Não é fugir ao tema, acredite, é tomar o tema por de tamanho melindre que me parece dever confinar-se, em última análise, à consciência de cada um.
Não me basta sobre o assunto ter ideias e as minhas emoções, não passam disso mesmo... que lhe podem dizer as emoções de uma Surpreendida, a quem circunstâncias da vida, do destino, sei lá, não permitiram concretizar o supremo sonho de ser mãe.
E não se tratou de falta de oportunidade ou dificuldade biológica, mas um filho não é só vontade de uma mãe, um pai, em tudo tem também que dizer... sabe quem me conhece o quanto me pesa nunca ter sentido vida em mim e como entendo ser o supremo encanto de uma mulher.
Quanto sofrimento não causará perder um filho, tamanho o desespero que a tanto tenha levado. Quem somos para o julgar ?
Sabe o Senhor o que até me dói ? Que muitos, tantos, demais, dos que nesta matéria se dizem a lutar pela vida, defendam as guerras, sejam a favor da pena de morte, não se incomodem com a perda de vida pela fome, de milhões e milhões de crianças... quanta hipocrisia meu querido amigo...
Agora reparo no testamento que para aqui vai... o tempo que lhe tomei à toa, tanto para poder dizer e nada dito... repare como falta à Surpreendida, voz com força capaz de abanar o mundo que a incomoda.
Fique bem meu querido Senhor Francisco, e permita que o oscule,

a sua

em dia de desculpas,- resposta aos assaltos

Aveiro, 19 de Janeiro de 2007,

Rapariga de Cristo

Pois é foi um não redondo e feio, mas que me deu um enorme gozo. Aguenta-te que o Nosso colaborador chefe, está de olho em nós e não estamos livres de levar um tremendo KO em publico. Depois da nega, mesmo não sentindo necessidade de explicar a minha ausência, destas “escritas ao acaso”, que tempo arranja-se sempre, nem que seja soluçado, a verdade ( hoje estou para as verdades nuas e cruas..hoje?) é que ando a arrastar-me na escrita, naquela que vou desenhando com o cuidado de um olhar, aquela que não se pensa e que nasce sentida, quase desenhada, quase colorida. Há em mim uma necessidade de ilustrar o sentir e há uma procura permanente de fugir à banalidade da cor. Esta procura da singularidade ( seja flor do campo ou jóia rara) vai cansando e esvaziando a vontade. Foi isso que foi acontecendo aos poucos neste espaço. O Nuveares, foi lentamente tomando posse do meu sentir escrito e o pouco que ia fazendo ficava por entre nuvens e olhares. Depois, sempre pensei que após os primeiros empurrões blogueiros ( Partilhando desafios) , tu tomavas o gosto de sozinha ires alimentando uma independência saudável.
Falta de perspicácia, minha, de não entender que só por aqui andavas pelo prazer da partilha, e que sem ela partias muda e calada. Por issoteres levado o meu Não redondo e feio. Por isso esta tentativa de mudar de estilo e de estar de forma diferente da que estou em Nuveares. Liberta-me o eu, e o eu, assim liberto, descobre tempo lá no meio da nuvens que se escondem das tempestades do dia a dia.
Portanto, menina, mãos às letras e aos desafios, que o nosso Arturzinho ( lá vou eu levar nas orelhas) está de olho e de palavra alerta.
Um beijo,

em jeito de desculpa- resposta a " eh meninos..."

Aveiro, 19 de Janeiro de 2007,

Caro trisavô

Tens toda a razão. Foi esquecimento, cru e nu. Não vale a pena relembrar-te o quanto me distraio com a família. Não que estejas ausente, mas porque sou assim. Impulsivo. A surpreendida picou-me e zás. Coisas de genética.( vamos lá a disfarçar esse sorriso...)
O teu desafio, querido trisavô, é bem mais complicado. Escrever sobre assuntos sérios, é cousa que merece reflexão e não irrequietudes d’alma. Escrever sobre a interrupção da vida, é tarefa gigantesca que precisa de convicções claras e eu neste e noutros assuntos, tropeço nos pontos de vista e fico zonzo sem saber muito bem qual o olhar que me define o querer. Para teres ideia da minha confusão e tentando ir de encontro ao que pretendes discutir, e para eu próprio não me confundir vou começar por separar as minhas indecisões sobre a interrupção voluntária da gravidez, da interrupção voluntária da vida , seja ela o suicido ou a eutanásia. Deste tema falarei mais tarde em cartas outras.
Assim e para teres a certeza inequívoca da confusão que voa nas minhas convicções vou enumerar as certezas a que já cheguei.

Ponto um: Sou e serei sempre ( eu que não gosto nada desta palavra , surge-me aqui perfeitamente desenhada) incapaz de julgar qualquer mulher que opte por interromper a gestação de uma vida que se desenvolva dentro de si ( alma incluída). Apesar desta certeza ficam casos de fora, pois se uma mulher o fizer sistematicamente, manifesta ela própria uma imensurável falta de respeito por si e pela vida, devendo ser, não digo que julgada, mas pelo menos, acompanhada de tratamento médico adequado.
ponto dois: Se fosse médico ( e por vezes tenho pena de o não ser , e são muitas as vezes) seria incapaz de fazer o acto, a não ser por questões de saúde quer do feto, quer da mãe.

Partindo do ponto um, sou levado a concluir que julgar ou punir uma mãe que decide por interromper a vida que gera dentro de si, é acto que me incomoda ( pesa ) a consciência. Não acredito que alguém consiga optar por acto tão drástico sem sofrer ela própria condenação e sofrimento, incapaz de ser quantificado ou avaliado por alguém que olha de fora. O que temos todos que ter em consciência é que interromper voluntariamente a gestação de um ser, não é, nem nunca poderá ser um acto contraceptivo. É para este aspecto que devemos canalizar toda a nossa atenção. A sociedade tem que estar organizada para saber educar e não para punir. Educar é no meu ver, querido trisavô, o elemento fundamental para a evolução do homem.
O que me irrita no meio disto tudo é a enorme hipocrisia, acentuada numa religiosidade desenquadrada no tempo e sem memória. Não vou, porque seria incapaz de julgar em momento algum, a fé de cada um, mas sinto uma enorme necessidade de questionar a igreja ( neste caso a católica) sobre a indescritível hipocrisia que tem acompanhado a sua (des) evolução histórica. Não vou sequer citar os escritos, ou passagens emblemáticas dos Evangelhos, mas fico irritado quando oiço os representantes da Igreja a julgar quem quer que seja.
Haverá morte mais inútil que aquela que provém de matar em nome de Deus?
Quantas mortes em nome de Deus, tem a Igreja penduradas na consciência?
Qual a moral da Igreja ( instituição) de condenar qualquer mulher ( seja Madalena ou outra) que opte por não prosseguir a vida que gera dentro de si?
Como pode a Igreja ter um discurso anti contraceptivo e depois condenar a interrupção involuntária da gravidez?
Pensará a Igreja que a relação sexual do homem é uma relação animal ( relação reprodutiva), ou uma relação de afectos?

Espero que entendas o quanto é difícil para mim ter certezas sobre este assunto, nem obviamente espero que esperes que eu tenha solução para ele. Não me sinto a pessoa mais indicada para apontar soluções, mesmo sendo Pai, julgo que a opção limite ( estou crente que qualquer opção de interromper a vida, é sempre uma solução limite ) passa sempre pela Mulher que a pratica. Não estou com isto a fugir ao problema ou a tentar lavar as mãos. O que pretendo realçar é que qualquer que seja o acto de consciência, a decisão de rotura é já em si uma enorme condenação afectiva e emocional, que se vive muitas vezes no silencia das lágrimas.
Não querendo encerrar o assunto, por ora, porque sem hora, fico-me por aqui, com um abraço do teu sempre amigo, e tris-neto,

quinta-feira, janeiro 18, 2007

2º assalto - ainda a resposta ás teimosias do almaro

Loures, ainda 18 de Janeiro de 2007.


Meu muito querido Almaro,

Continuando a resposta à tua carta, queria dizer-te que:

Na verdade, de há muito te percebo sem tempo, para desenhar o teu próprio sentir no colorido das palavras; para deixares esse teu olhar vagabundo, simplesmente ir...para a mistura das tintas e o encanto da cor, na paleta colorida, com que pintas sem palavras e que me fez reparar em ti.
Sem que nunca tenha percebido o que a tanto te levou, criaste-me surpreendida, desafiando-me numa partilha de escrita que me deixou e continua a deixar, absolutamente honrada e sinceramente surpreendida.
Adoro o carrapito que nunca tive e vivo encantada com a profissão de costureira de sorrisos e de estrelas, que me escolheste.
Sinto-me profundamente agradecida, por toda a partilha e pelo caminho de amizade que temos percorrido.
Sorrio, perante a surpresa do sentir que te sei, sem nunca te ter olhado e eis-me de novo surpreendida.
Como já terás percebido, ando perdida na procura de um estilo do desenhar das palavras, que seja verdadeiramente o das cartas.
Sabes como me assusta a falta de dom para a escrita, mas tento-me com um desafio e, mais uma vez, aceito arriscar.
Continuemos a partilha para além do tempo, no tempo de um e de outro.
Aceita um abraço sem limite de tempo, da

sempre tua Surpreendida.

1º assalto - resposta ás teimosias do almaro

Loures, 18 de Janeiro de 2007


Meu querido amigo Almaro,


Como solicitavas, aqui estou a responder à tua carta do dia 17, passado ainda muito próximo.
Oh amigo, aqui entre nós que ninguém nos ouve, achas mesmo bem pespegares-me assim, em público, com um redondo Não nas fúcias...? apre... ainda tenho a bochecha zonza...
Uma pessoa para aqui toda cuidados com o teu bem estar, a perceber como a falta de tempo se fez tua sombra, a querer deixar-te liberto da tua função de meu querido editorzinho e o que é recebe em troca...? um imenso e bem redondo Não, nas trombas...
Assim, vindo do denso nevoeiro, em vez de um tão esperado D. Sebastião... o teu redondo Não! Olha que uma destas...
Tá bem que, depois de me tentar refazer da pública vergonha, ainda com aquele descomunal Não, a bailar-me à frente do nariz, lendo mais cuidadosamente o fundamento da nega, confesso que fiquei mais animadita.
Ajudou que tivesses reconhecido, também publicamente, essa tua " teimosia verdadeiramente irracional".
Fizeste-me lembrar o meu querido Patrono de profissão, quando dizia ter uma filha tão teimosa como uma mula, a quem só lhe faltaria mesmo escoicinhar...
Por outro lado, não precisavas explicar que não gostas de promessas, especialmente as que poderás não conseguir cumprir, que a gente sabe...
Sabe que, por essas e por outras é que nem bem chegas-te a nascer para a política... adiante.
Ai amigo, olha o testamento que já para aqui vai e acreditas que ainda nem comecei a responder-te ao que verdadeiramente queria ?
E o diacho, é que estou no fim do meu tempo livre de almoço, se não te importasses, voltava a escrever-te mais logo, para terminar a resposta.
Agora vê se não me aplicas um novo valente Não, que ainda não estou refeita do outro e não tenho a tua capacidade de te recompores dos tombos...
Ai credo, ainda bem que isto fica só entre nós, olha a surpresa dos nossos leitores, eles sim surpreendidos,com esta Surpreendida, apanhadinha de todo, pelo teu redondo Não.

Deixa-te um abraçito, ainda meio zonzo,

a tua Surpreendida

eh! meninos...e eu...um pouco mais de respeito!

Vila do Conde, 18 de Janeiro 2007

Oiçam lá meninos,

Mas que pouca vergonha vem a ser essa, convidam aqui um pobre diabo, para o vosso espaço e sou obrigado a ler, assim preto no branco que não valho um caracol, que sou um trapo velho esquecido, um fantasma esquizofrénico? Um pouco mais de educação! É verdade que contribuo pouco para este “vosso” / Nosso? Espaço, Mas não estou habituado a esta falta de consideração.
Se não houvesse nada a dizer, fechava-se já este pasquim, mas carago, anda aí meio mundo a voltar as costas a outro meio mundo, andam para aí uns arautos da indiferença que é preciso contrariar, e vocês sem nada para dizer. Se tu, almaro és teimoso, (sei bem que o és) usa essa tua teimosia, para gritar, para discutir, para debater, para alertar o que te vai nos olhos, e tu Surpreendida, defensora das boas causas ( perdidas) vá de usar essa imaginação para abanares o mundo que te incomoda (sei bem que te incomoda). Por isso deixem-se de lamechices e mãos à obra.
Porque não abrem a discussão sobre a interrupção voluntária da vida?
Ah!
É assunto sério! E os meninos não se querem comprometer! Pois se é para não se comprometerem escusam estar a fingir que tem ideias ou que tem emoções ou ( afectos?, é assim que tu, almaro chamas ás emoções? Balelas meu filho! Balelas!) Pois venham as emoções! Já ! Com ou sem tempo!
Para a próxima, quando decidirem o que querem fazer deste "Nosso" espaço, digam-me alguma coisa, fica-vos bem, mesmo que não me oiçam!

Francisco

quarta-feira, janeiro 17, 2007

teimosias

Aveiro, 17 de Janiro de 2007

querida surpreendida,

Dei comigo sem tempo.
As letras que desenham o que os olhos pensam, esquecem-se que para se lhes dar forma, para as esculpir, é preciso tempo. Um jardim sem jardineiro é jardim sem flores. Culpa minha se olhei para o lado à procura do tempo e descuidei o afecto.
Este é um espaço de afectos.
Foi criado com afecto e continuará assim. Surpreso, para a surpreendida. Só assim faz sentido, este espaço escrito ao acaso do vento. Ela, a surpreendida, pediu encerramento. Esqueceu-se ela que sou teimoso. Não gosto de encerrar nada que não seja meu por inteiro. E este espaço não é meu, nem dela, é do tempo que temos, um e outro. É um ponto de partida e de partilha. Nunca será um ponto final por falta de tempo. Também não gosto de promessas, apenas "prometo" continuar teimoso e a manter este espaço aberto ao destempo. Tem um propósito este espaço, para além da partilha, o de alimentar uma amizade, que por razões do acaso se encontraram, desconhecendo-se de olhos, mas conhecendo-se de sentires. Por isso por mais que ela peça para encerrar este ou outro espaço partilhado entre ambos, irá deparar com a minha teimosia. ( e aviso desde já que nestas cousas da teimosia sou verdadeiramente irracional).
Querida surpreendida, devolvo-te o mail que me escreveste em jeito de suplica educada, para por fim a este nosso espaço, devolvo-te publicamente um Não redondo!
beijos

ps: a menina já deve ter percebido ( surpresa?), finda esta leitura, que o desafio agora é de cartas, por isso agradeço resposta pela mesma via!

pedido

Meu amigo, Queria pedir-te que suspendêssemos o nosso Escritas e, se achasses que sim, punhas lá o seguinte :

Saberão os meus amigos, que foi o Almaro, quem fez nascer a Surpreendida, desafiando-a para a escrita. Com infinita paciência, criou os blogs, editou sempre os escritos, deu título a todos eles... Mas está sem tempo, sem disponibilidade.
Suspenda-se pois este nosso Escritas ao Acaso.
É tempo de não tomar tempo, a quem de tempo precisa...
Permitam que vos costure um sorriso amigo, a vossa Surpreendida.

Pode ser assim??

Um abraço Surpreendida